Shangri-lá

Ela foi buscar a felicidade no lugar onde sabia existir, e encontrou o paraíso. Tinha achado de um jeito feliz. Agora tem pernas exaustas, mas não sentem dores. o prazer encontrado no seu passeio mascarou o seu cansaço. A janela do lado do sofá anunciava o final do dia. Se alguém a olhasse agora, assim de relance, a pegaria sorrindo, talvez sonhando com os momentos de sonhos realizados.
Shangri-lá... Foi assim que ela resolveu batizar o lugar encantado encontrado em sua busca. Lembrou-se que em sua infância assistiu no cinema “O horizonte perdido” lugar onde as pessoas se amavam e não envelheciam mais. Queria trazer a todo custo para sua realidade aquele momento. Seus pensamentos misturavam-se com a realidade. É como se viver fosse proibido e cada amanhecer fosse pecado. E assim ela saiu em busca da sua felicidade em cada sonho que seus pensamentos afloram.