quarta-feira, junho 22, 2005

Esse é da Terra Santa

À um sabiá leviano

Que liberdade te dei eu,
para tu voares assim,
para sonhar e até mentir,
meu querido sabiá?
Eu, que te criei com tanto esmero,
que te eduquei, te fui sincero,
Provei do meu próprio sangue
por ti, rebelde sabiá.
Insultas-me tu, covarde,
agindo dessa maneira,
É assim que recompensas
o meu total amor, esquivo sabia?
Sei que hoje tu és forte,
mas amanhã, como a morte
derruba a esperança,
um tiro te derrubará,
e tu, vivo serás apenas no meu peito,
eterno sabiá.
(Ícaro)


froidiano

2 Comments:

At 8:26 PM, Blogger Henrique Neto said...

Peraê mocinha,


esse texo é "de" ou "para" Ícaro?

 
At 9:06 PM, Blogger Tânia said...

Oi de Ícaro

 

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