Esse é da Terra Santa
À um sabiá leviano
Que liberdade te dei eu,
para tu voares assim,
para sonhar e até mentir,
meu querido sabiá?
Eu, que te criei com tanto esmero,
que te eduquei, te fui sincero,
Provei do meu próprio sangue
por ti, rebelde sabiá.
Insultas-me tu, covarde,
agindo dessa maneira,
É assim que recompensas
o meu total amor, esquivo sabia?
Sei que hoje tu és forte,
mas amanhã, como a morte
derruba a esperança,
um tiro te derrubará,
e tu, vivo serás apenas no meu peito,
eterno sabiá.
(Ícaro)
2 Comments:
Peraê mocinha,
esse texo é "de" ou "para" Ícaro?
Oi de Ícaro
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